Não precisas de mim nem eu de ti.
Eu sei.
Sem bem que passamos um sem o outro.
É assim desde a eternidade e assim será para sempre.
Não precisas de mim nem eu de ti.
Temos-nos e é quanto basta.
Sabemo-nos de cor mesmo que não nos encontremos, sequer numa esquina do tempo.
Não precisas de mim nem eu de ti.
Eu sei.
Sei que sabemos quase tudo sem dizer quase nada.
Adivinhamo-nos e é isso que nos torna feiticeiros nesta arte de amar sem amor.
Não precisas de mim nem eu de ti.
Eu sei.
Tu sabes.
E ambos sabemos que é exactamente isso que nos torna maiores.
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Não precisar pode ser bom, evita dependência. Mas estes desencontros podem provocar sensação de vazio...Amar sem amor é contraditório, anti-natural e doloroso. Digo eu... :/
ResponderEliminarNão podia estar mais de acordo contigo, mas por vezes parece ser essa é a única realidade que possivel, para algumas pessoas.
ResponderEliminarEu, declaradamente, optarei sempre por amar com amor. Nem outra coisa me é equacionavel.
às vezes escreves coisas... que raio, nem pareces tu... onde é que já se viu amar sem amor. só de pensar nisso... E a doida sou eu ?!!??
ResponderEliminarPorquê, as pessoas como eu não podem ser pragmáticas e achar que há relações que não conseguem ir além do que se deseja, nunca se concretizando? Essas são aquelas em que se ama sem amor. Ou seja, ama-se mas sem entrega, sem saltar, com medo de ter de abrir as mãos... e nessas a única forma de amar é a em que se sofre, porque se ama sem ter o amor.
ResponderEliminarPorque é que eu não poderia escrever isto?...
Tanto que podias que escreveste...mas esse tipo de amor existe geralmente quando ambos têm medo de se entregar, de abrir as mãos ou quando um simplesmente não ama, não estou a ver outra forma de amar dessa forma.
ResponderEliminarNão, esse amor também existe quando um tem medo de se entregar. Mas nada disto é linear e não tenho intenções de ter verdades absolutas em nada, muito menos numa área tão delicada quanto esta. Como diz o povo, cada um sabe de si e deus nosso senhor de todos...
ResponderEliminarNeste como noutros assuntos, limito-me a saber de mim, é já me dá suficiente trabalho.
sim tens razão, dá mesmo muito trabalho...
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